O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no mundo. No Brasil o câncer de pele corresponde por 30% de todos os tipos de câncer.
O Que é o câncer de pele?
Os tumores de pele se desenvolvem quando células da pele sofrem alguma mutação no seu DNA começam a se multiplicar sem controle. Esse processo pode demorar anos para ocorrer.
Existem diversos tipos de câncer de pele e cada um apresenta características e potencial de gravidade diferente.

Qual é o câncer de pele mais grave?
O melanoma é o tipo mais agressivo, com potencial para metástases à distância. Identificar e tratar precocemente as lesões é crucial para aumentar as chances de cura.
Mais de 6.000 novos casos de melanoma são diagnosticados anualmente no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer.
Com qual médico devo tratar o câncer de pele?
Quando se tem suspeita ou diagnóstico de câncer de pele é fundamental buscar um cirurgião oncológico especializado que irá realizar o melhor tratamento para o caso.
Dr. Pâmerson Poubel Faria é cirurgião oncológico altamente qualificado e com vasta experiência. Sendo conhecido pela sua dedicação aos pacientes.







Tipos de Câncer de Pele:
- Melanoma: o mais perigoso. Se origina nos melanócitos, células que produzem o pigmento da pele (melanina). Tem alto potencial de gerar metástase, o que torna seu tratamento urgente.
- Carcinoma Basocelular: é o tipo mais comum. Se desenvolve nas células basais da epiderme e tem o crescimento mais lento. Raramente causa metástase, mas causa danos significativos se não tratado.
- Carcinoma Espinocelular: afeta as células escamosas que formam a camada superior da epiderme. Pode originar metástases tornando-se mais perigoso do que o carcinoma basocelular.
Fatores de risco para o câncer de pele

Diversos fatores aumentam o risco de câncer de pele. Entre os principais, estão:
- Exposição excessiva ao Sol: A radiação ultravioleta é a principal causa de câncer de pele. O uso inadequado de protetor solar e a exposição frequente ao sol são fatores de risco importantes para o câncer de pele.
- Histórico familiar: Pessoas com histórico de câncer de pele na família têm maior risco.
- Tipo de pele: Indivíduos com pele clara, olhos claros e cabelos loiros ou ruivos têm maior propensão ao câncer de pele, pois sua pele tem menos proteção contra os danos causados pela radiação UV.
- Idade e sexo: O risco de câncer de pele aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos. Além disso, homens têm uma chance maior de desenvolver certos tipos de câncer de pele, como o melanoma.
- Sistema imunológico enfraquecido: Pessoas imunossuprimidas, como transplantados ou com doenças autoimunes.
É importante estar atento se você possui algum dos fatores de risco listados acima, mas lembre-se que a presença de algum deles não quer dizer que terá câncer de pele.
Como identificar o câncer de pele?

A detecção precoce é fundamental para o tratamento do câncer de pele. Lesões menores causam menos danos quando ressecadas cirurgicamente, facilitando a recuperação do paciente.
O método mais conhecido para avaliar essas alterações é o método ABCDE, que ajuda a identificar lesões com característica de câncer:
A: Assimetria. Se a pinta ou mancha for assimétrica, com formas irregulares.
B: Bordas irregulares. Pintas com bordas mal definidas ou irregulares.
C: Cor. Mudanças de cor, como várias tonalidades de marrom, preto ou até mesmo áreas brancas ou vermelhas.
D: Diâmetro. Pintas que crescem rapidamente ou têm mais de 6 milímetros.
E: Evolução. Qualquer mudança no tamanho, forma ou cor de uma mancha ou pinta.
Fique atento também à presença de sangramentos, crostas e feridas que não cicatrizam.
Cuidados com a pele

A melhor maneira de prevenir o câncer de pele é proteger a pele dos danos causados pelos raios UV. As principais medidas incluem:
- Uso regular de protetor solar: Escolha um protetor solar com FPS adequado para o seu tipo de pele e aplique-o generosamente em todas as áreas expostas ao sol, mesmo em dias nublados.
- Evitar exposição ao Sol nos horários de pico: Os raios solares são mais intensos entre 10h e 16h. Durante esse horário é melhor buscar sombra ou usar roupas de proteção.
- Roupas protetoras: Usar chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV reduzem a exposição direta ao Sol.
- Exames regulares da pele: Consultar um médico especialista para exames periódicos facilita a detecção de lesões suspeitas ainda em fase inicial.
Tratamento do câncer de pele

O tratamento do câncer de pele envolve diferentes abordagens, sendo a cirurgia o principal pilar terapêutico. É importante saber que a técnica cirúrgica utilizada pode variar de acordo com cada lesão.
Remoção do Tumor
A ressecção do tumor é o principal tratamento do câncer de pele. O cirurgião remove a lesão com uma margem de tecido saudável ao redor. Isso é feito para garantir que a lesão seja ressecada por completo.
Margens de Ressecção: Quando o tumor é removido pode ser necessário ampliar as margens da pele ao redor em um segundo momento. Essa nova cirurgia é avaliada após o resultado da biópsia da lesão ressecada e, quando necessária, garante uma cirurgia mais eficaz.
Para o melanoma é sempre necessário fazer a ampliação das margens de segurança da pele em um novo procedimento. O tamanho das margens depende do Breslow da lesão, que é uma medida em milímetros da infiltração do tumor na pele.
Biópsia de linfonodo sentinela
Em alguns casos, especialmente no melanoma, é importante verificar se o câncer se espalhou para os linfonodos, que são as glândulas que ajudam a filtrar os germes e toxinas do corpo.
O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo que recebe drenagem linfática do tumor e a realização da sua biópsia estuda a presença de células cancerígenas no sistema linfático.
Se o linfonodo sentinela estiver comprometido, pode ser necessário remover mais linfonodos ou realizar tratamentos adicionais, como a imunoterapia.
Reconstrução pós cirúrgica
Após a remoção do câncer de pele, especialmente em áreas mais visíveis como o rosto, pode ser necessário realizar procedimentos de reconstrução para melhorar a aparência da pele e reduzir as cicatrizes.
Isso é especialmente importante para preservar a qualidade de vida do paciente e garantir que se sinta confortável com os resultados estéticos.
Quimioterapia em casos avançados de melanoma
Nos casos mais avançados de melanoma, quando o câncer já se espalhou para outras partes do corpo, é preciso tratamento adicional além da cirurgia. Nesses casos é necessário recorrer a tratamentos complementares, como quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.
A imunoterapia, em particular, é indicada quando o melanoma está em estágios mais avançados, com a finalidade de reduzir ou controlar a disseminação do câncer para outras áreas do corpo.
O papel do cirurgião no tratamento do câncer de pele
Quando há suspeita ou diagnóstico de câncer de pele é fundamental buscar um cirurgião especializado.
Dr. Pâmerson Poubel Faria é um cirurgião oncológico altamente qualificado e com experiência no tratamento do câncer de pele. Atuando Vitória – ES, Dr. Pâmerson é conhecido pela sua qualidade técnica e dedicação aos seus pacientes.

Considerações finais
O câncer de pele é uma doença séria, mas, quando tratada precocemente tem grandes chances de cura.
No Brasil, a alta incidência de casos de câncer de pele torna ainda mais importante a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e da prevenção.
Caso haja suspeitas ou sinais de alteração na pele, não hesite em buscar a ajuda de um especialista.
A atuação de um cirurgião experiente, como o Dr. Pâmerson Poubel, faz toda a diferença no sucesso do tratamento.
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