A colelitíase, também conhecida como pedra na vesícula, é a formação de pequenos cálculos dentro da vesícula biliar.

Você já sentiu aquela cólica forte na barriga acompanhada de náuseas e vômitos? Esse pode ser um sinal de que você está com pedra na vesícula, um problema mais comum do que se imagina.
Para que serve a vesícula biliar?
A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado próximo ao fígado, ela armazena a bile que funciona como um detergente no nosso intestino, essencial para a digestão de gorduras. Quando a composição da bile se altera surgem os cálculos. Essas pedras podem obstruir a saída da bile da vesícula, causando dor intensa.
Com quem fazer a cirurgia de vesícula?
O tratamento das pedras na vesícula é cirúrgico e envolve a retirada da vesícula. Por isso é necessário procurar um cirurgião de confiança.
O Dr. Pâmerson Poubel Faria é cirurgião com ampla experiência no tratamento de colelitíase. Atua há anos na realização de colecistectomia por vídeo, oferecendo menos dor e melhor recuperação aos seus pacientes.






Sintomas de pedra na vesícula
O sintoma mais característico é a cólica biliar. Uma dor intensa no lado direito do abdômen, logo abaixo das costelas e que pode irradiar para as costas. A dor costuma iniciar após refeições gordurosas e pode durar várias horas.
Além da dor, outros sintomas comuns da colelitíase incluem:
- Náuseas e vômitos: A irritação causada pelas pedras na vesícula pode levar à vontade de vomitar.
- Icterícia: A pele e os olhos podem adquirir uma coloração amarelada devido à obstrução das vias biliares.
- Azia: A sensação de queimação no estômago é outro sintoma que pode estar associado.
É importante ressaltar que nem todos os pacientes com cálculos biliares apresentam sintomas. Em muitos casos, as pedras são descobertas durante exames de imagem realizados por outros motivos.
Qual a causa de pedra na vesícula?

A formação das pedras na vesícula envolve diversos fatores, como:
- Composição da bile: A bile é composta por água, colesterol, bilirrubina e sais biliares. Quando há um desequilíbrio nesses componentes ocorre a formação de cristais que se transformam em pedras.
- Idade: A incidência de cálculos biliares aumenta com a idade.
- Sexo: Mulheres são mais propensas a desenvolver colelitíase do que homens.
- Obesidade: O excesso de peso é um fator de risco importante para a formação de cálculos biliares.
- Dieta: Uma dieta rica em gordura e pobre em fibras pode contribuir para o desenvolvimento da doença.
- Histórico familiar: Pessoas com histórico familiar de cálculos na vesícula têm maior risco de desenvolver a doença.
Diagnóstico da Colelitíase
Para o diagnóstico é importante entender os sintomas e compreender se são compatíveis com pedra na vesícula. Além disso o médico irá solicitar alguns exames para confirmação do diagnóstico, como:
- Ultrassonografia abdominal: É o exame mais utilizado para identificar a presença de cálculos na vesícula biliar.
- Tomografia computadorizada: Pode ser solicitada em casos mais complexos ou quando há dúvidas sobre o diagnóstico.
- Ressonância magnética: É um exame mais preciso, mas também mais caro. É reservado para casos com suspeita de complicações da colelitíase.
Quais alimentos evitar para não ter crises de dor?
- Alimentos gordurosos (frituras, fast food, carnes gordas)
- Alimentos ricos em colesterol (embutidos, queijos amarelos)
- Alimentos com alto teor de açúcar (doces, refrigerantes, bolos e biscoitos)
- Alimentos processados e enlatados (sopas prontas, alimentos congelados)
- Bebidas alcoólicas (cerveja, vinhos, destilados)
- Alimentos ricos em cafeína (café, chocolate, bebidas energéticas)
Evitar esses alimentos pode ajudar a controlar os sintomas da colelitíase. A recomendação é seguir uma dieta focada em alimentos frescos, como frutas, vegetais e grãos integrais.
Tratamento da pedra na vesícula

O tratamento definitivo é a cirurgia para a retirada da vesícula biliar.
A colecistectomia é o nome da cirurgia de vesícula. Atualmente a colecistectomia laparoscópica (cirurgia por vídeo) é o método mais utilizado por ser menos invasivo. O tempo médio de duração da cirurgia é de uma hora.
Com apenas 4 pequenos cortes com menos de um centímetro cada, o cirurgião realiza a cirurgia. Assim o paciente apresenta uma recuperação mais rápida e com menos dor, voltando de forma precoce as atividades do seu cotidiano.
O Dr. Pâmerson Poubel Faria é cirurgião com ampla experiência no tratamento de colelitíase. Atua há anos na realização de colecistectomia por vídeo, oferecendo menos dor e melhor recuperação de seus pacientes.

A cirurgia de vesícula está associada a um menor risco de complicações, além de outros benefícios:
- Menor trauma para o organismo: Ao realizar pequenas incisões, a cirurgia laparoscópica causa menos danos aos tecidos e órgãos.
- Estética: As pequenas cicatrizes deixadas pela cirurgia são quase imperceptíveis, com um resultado estético mais satisfatório para o paciente.
- Menor risco de infecção: Devido à menor manipulação de tecidos o risco de infecção é menor em comparação com a cirurgia aberta.
- A recuperação: A maioria dos pacientes recebe alta hospitalar no dia seguinte da cirurgia e pode retornar às suas atividades normais em poucas semanas.
Sempre retira a vesícula junto com os cálculos?
Sim. É necessário fazer a retirada da vesícula pois é dentro dela que os cálculos se formam. Deixar a vesícula no corpo faz com que novas pedras se formem.
A retirada da vesícula é o único tratamento definitivo.
O tamanho dos cálculos biliares não muda o tratamento cirúrgico e não impede que a cirurgia seja realizada por vídeo. Cálculos grandes e pequenos são retirados da mesma forma.
Os riscos de não tratar a colelitíase

Quando a colelitíase não é tratada, pode levar a diversas complicações, como:
- Colecistite aguda: Inflamação da vesícula, que causa dor intensa, infecção e febre.
- Coledocolitíase: Migração de cálculos para os ductos biliares, obstruindo o fluxo de bile. Podendo causa icterícia.
- Pancreatite aguda: Inflamação do pâncreas, causada pela obstrução do ducto pancreático por um cálculo.
- Câncer de vesícula biliar: Embora raro, o câncer de vesícula biliar está associado à presença de cálculos biliares por longos períodos.
Quanto mais tempo o paciente fica sem tratamento, maiores são as chances de apresentarem complicações sendo, em alguns casos, necessária a realização de cirurgia de urgência. O que aumenta o risco da cirurgia.
A vida após a retirada da vesícula
Após a remoção da vesícula, muitos pacientes se perguntam como será a vida. A boa notícia é que a maioria das pessoas se adapta muito bem e experimenta uma melhora significativa na qualidade de vida.
Mudanças na dieta: É recomendado evitar alimentos gordurosos e frituras, pois a ausência da vesícula biliar pode dificultar a digestão de gorduras.
Qualidade de vida: A maioria dos pacientes relata melhora significativa na qualidade de vida após a remoção da vesícula. A dor abdominal desaparece, e a digestão se torna mais fácil.
Como evitar as pedras na vesícula
Embora não exista uma forma completamente eficaz de prevenir a formação de cálculos biliares, algumas medidas podem reduzir o risco:
- Mantenha um peso saudável: A obesidade é um fator de risco importante para a colelitíase.
- Adote uma dieta equilibrada: Coma frutas, legumes, cereais integrais e carnes magras.
- Pratique atividade física regularmente: A atividade física ajuda a controlar o peso e melhora a saúde em geral.
- Controle o colesterol: Níveis elevados de colesterol podem aumentar o risco de formação de cálculos biliares.
- Evite o jejum prolongado: O jejum pode favorecer a formação de cálculos biliares.
Conclusão
A colelitíase é um problema de saúde que pode afetar a qualidade de vida, mas que tem tratamento eficaz e rápido. Ao identificar os sintomas e procurar um médico especialista, é possível diagnosticar a doença precocemente e realizar o tratamento adequado.
Lembre-se: a remoção da vesícula biliar não é o fim do mundo. Com alguns cuidados e mudanças no estilo de vida, você vai viver uma vida normal e saudável.
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