
Os tumores colorretais são os cânceres que afetam o cólon ou o reto, essas duas estruturas formam o intestino grosso.
É o 2º tipo de câncer mais comum no Brasil, conforme dados do INCA. A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura do câncer colorretal são altas.
Como se forma o câncer no intestino?
O câncer no intestino grosso começa nas células do cólon ou reto, que são partes do intestino responsáveis pela absorção de nutrientes e pela eliminação dos resíduos do corpo.
A doença geralmente começa como pólipos, que são pequenas formações de células no interior do intestino grosso. Com o passar dos anos esses pólipos podem se transformar em câncer.

Pólipos adenomatosos, que são pequenos tumores benignos podem evoluir para câncer. A remoção desses pólipos reduz o risco de desenvolvimento da doença.
O câncer no intestino grosso pode ser divido de acordo com sua localização:
- Câncer de cólon: o tumor se desenvolve no cólon, a parte superior do intestino grosso.
- Câncer de reto: se forma no reto, a porção final do intestino grosso, logo acima do ânus.
Qual médico trata o câncer colorretal?
O tratamento do câncer colorretal envolve uma abordagem multidisciplinar onde o cirurgião oncológico tem um papel fundamental, pois a cirurgia é necessária em quase todos os casos.
O Dr. Pâmerson Poubel Faria é cirurgião oncológico especialista no tratamento de câncer colorretal. Oferecendo um atendimento individual e personalizado, já ajudou vários pacientes a recuperarem a saúde.
Formado no Hospital Santa Rita de Cássia, o maior centro oncológico do Espírito Santo, possui conhecimento sobre as melhores abordagens cirúrgicas e terapêuticas para o tratamento do câncer colorretal.






Fatores de risco para o Câncer Colorretal
Embora os tumores de cólon e do reto possam afetar qualquer pessoa, certos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Conhecer esses fatores é importante para a prevenção e para a detecção precoce.

- Idade Avançada: é mais comum em pessoas acima dos 50 anos. Porém, nos últimos anos o número de casos ter aumentado nos pacientes jovens.
- Histórico Familiar: ter um ou mais parentes próximos (como pai, mãe ou irmão) com esses tipos de câncer pode aumentar o risco de desenvolver a doença.
- Doenças Inflamatórias Intestinais: a colite ulcerativa e a doença de Crohn aumentam o risco de câncer cólon e reto, pois causam inflamação crônica no intestino.
- Alimentação e estilo de vida: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, além do consumo excessivo de álcool e tabagismo, estão associados a um maior risco de câncer. Além disso, a obesidade e a falta de atividade física também são fatores de risco importantes.
Sintomas do câncer no intestino

O câncer pode ser assintomático nas fases iniciais. Quando os sintomas aparecem eles podem indicar um estágio já mais avançado da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- Alterações no hábito intestinal: Diarreia ou intestino preso. Sensação de que o intestino não se esvaziou completamente.
- Sangramento retal: Sangue nas fezes ou ao limpar-se após evacuar.
- Dor abdominal ou cólicas: Pode ser contínua ou esporádica, pode aparecer junto com a sensação de inchaço da barriga.
- Emagrecimento inexplicado: A perda de peso sem motivo aparente é um sinal de alerta.
- Fadiga constante: Cansaço extremo e falta de energia, que pode em muitas vezes estar associado à anemia.
Diagnóstico do câncer colorretal
A detecção precoce aumenta a possibilidade de cura. Se você tiver fatores de risco ou sintomas suspeitos, é importante procurar um médico. O diagnóstico envolve alguns exames:
- Exame de sangue oculto nas fezes: um teste simples e barato que detecta a presença pequenos sangramentos que saem nas fezes, invisível a olho nu. Caso esteja alterado, é indicada uma colonoscopia para investigação.
- Colonoscopia: principal exame utilizado para detectar câncer colorretal, permite realizar biópsia de lesões e remover pólipos. Visualiza todo o interior do cólon com um aparelho que tem uma pequena câmera.
- Tomografia computadorizada ou Ressonância magnética: esses exames são usados para avaliar a extensão do câncer e possibilidade de metástases.
A Importância da cirurgia no tratamento
A cirurgia é o principal tratamento para esses tumores. A remoção do tumor e de parte do tecido saudável ao redor garante que todas as células cancerígenas sejam retiradas.
O cirurgião acompanha o paciente, fornece o melhor cuidado e orienta sobre o que esperar durante a recuperação da cirurgia. É extremamente importante procurar cirurgião com experiência para garantir o melhor resultado.
O Dr. Pâmerson Poubel Faria oferece tratamento individual e personalizado de acordo com a necessidade de cada paciente, levando em consideração seu bem estar e suas preocupações.

O tipo de cirurgia vai depender da localização e do estágio do câncer, e podem ser:
- Colectomia: remoção da parte do cólon que está afetada pelo tumor.
- Ressecção do reto: retirada do segmento afetado pelo câncer, podendo resultar na necessidade de uma colostomia temporária ou permanente, dependendo do caso.
- Linfadenectomia: remoção dos linfonodos próximos ao tumor. Este é um passo fundamental para avaliar se a cirurgia foi um sucesso e sempre é realizado em associação um dos outros tipos de cirurgia para câncer no intestino.
Quimioterapia e radioterapia
Após a cirurgia, em alguns casos pode ser necessária a continuação do tratamento com quimioterapia ou radioterapia para reduzir o risco do câncer voltar. A quimioterapia pode ser administrada antes ou após a cirurgia, dependendo das características do câncer.
Como reduzir o risco de ter câncer de cólon e de reto

A boa notícia é que o câncer colorretal pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis. Aqui estão algumas dicas para serem seguidas:
- Exames regulares: A partir dos 50 anos é indicado que todas as pessoas façam colonoscopia para detectar precocemente qualquer alteração no cólon.
- Alimente-se bem: Priorize frutas, legumes, grãos integrais e alimento ricos em fibras. Reduza o consumo de carnes vermelhas e processadas.
- Faça exercícios: A prática de atividade física ajuda a manter o peso saudável e reduz o risco de câncer.
- Evite fumar e o excesso de álcool: Esses fatores estão fortemente associados ao câncer colorretal.
Conclusão
O câncer no intestino é uma doença grave, mas o diagnóstico precoce e tratamento adequado aumentam muito as chances de cura. Se você está com sintomas suspeitos ou possui fatores de risco, procure um médico especializado.
O acompanhamento de um cirurgião oncológico competente e experiente pode fazer toda a diferença para a sua saúde. Lembre-se de que a prevenção é sempre o melhor caminho.
Leia também: